Saiba que os serviços de um profissional de Comunicação cabem dentro do seu orçamento
DORNELAS, E. S.
“Todo mundo entende de futebol” e às vezes tenho a impressão que o profissional de Comunicação sofre com a ‘síndrome do técnico’, afinal, sobram palpiteiros de plantão quando o assunto é jornalismo, marketing, assessoria de imprensa e comunicação, publicidade e propaganda, relações públicas e afins.
Conheço empresários, políticos, comerciantes e profissionais de outros segmentos, que solicitam sobrinhos (ou algum outro parente), ou até mesmo outros indivíduos sem formação acadêmica ou qualificação, para fazer algum trabalho na área de Comunicação. Infelizmente isso é bastante comum, pelo menos, em cidades do interior. Vejo isso a todo instante!
E aí seguem algumas reflexões:
Você colocaria a sua vida, a sua saúde especificamente, nas mãos de alguém que não é formado em Medicina?! E se precisasse defender seus direitos? Contrataria alguém que não possui formação em Direito?! E se o construtor da sua obra não fosse um especialista e resolvesse tirar a metade da ferragem necessária, digamos que, “para economizar”… Você confiaria? Dormiria tranquilo sob um teto completamente comprometido?! Acredito que todos sabemos as respostas!
Vamos continuar refletindo sobre o tema?
Quanto vale a imagem do seu negócio? Será que vale a pena deixar a sua marca à mercê de um curioso? E a sua imagem pessoal?! Será que não merece o mínimo de atenção profissional? Desculpem-me os que dizem que os serviços são caros, isso não é verdade! Há uma série de produtos e serviços e, dentre eles, certamente existirá algo que caiba perfeitamente dentro do seu orçamento.
É importante ressaltar que o comunicólogo, dedica-se aos estudos da área e está sempre buscando ampliar o conhecimento. A participação em seminários, bem como a busca por especializações, pós-graduação, mestrado, doutorado, além da experiência profissional, são quesitos essenciais, que devem ser levados em conta na hora da contratação profissional.
Comunicação é um assunto sério e precisa ser tratado com seriedade. A figura do ‘curioso’, que se apresenta a troco de alguns reais, prometendo “mundos e fundos” – como dizem por aí – pode parecer tentadora, no entanto, os resultados podem não ser os melhores, talvez trágicos. Jogar com a própria imagem não é algo a ser encorajado.
Pensar em quanto vale a imagem do seu negócio ou a sua própria imagem, deveria ser uma reflexão diária, um constante exercício. Afinal, imagem é tudo, ou quase tudo! Já pensou qual é a imagem que deseja passar para os clientes? Pense nisso, antes de ‘passar a bola’ para o sobrinho.